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12 nov

Inauguração da Exposição Figuras e Brincantes + pocket show do Otto

O Museu Casa do Pontal inaugura dia 14 de novembro (sábado), às 15h, a exposição FIGURAS E BRINCANTES, Arte e Performance na cultura Popular.  Serão exibidas cerca de 53 obras de artistas populares.  A exposição nasce do desejo de homenagear os mestres da cultura popular presente no acervo do Museu Casa do Pontal e comemorar  três grandes conquistas para a Arte Popular: a promulgação da Convenção sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais, pela Unesco, em 2005, o reconhecimento do Jongo como Patrimônio Cultural Brasileiro e do Museu Vivo do Fandango como boa prática em prol da salvaguarda do patrimônio imaterial, pela Unesco.

Entre as muitas expressões festivas que acontecem no Brasil a exposição apresenta o Bumba-meu-boi, a Cavalhada, o Mamulengo, o Cavalo Marinho, o Jongo e o Fandango.  Manifestações de grande impacto e relevância social e cultural que, entre outros aspectos, têm em comum o fato de terem sido reconhecidas e registradas como patrimônio imaterial.  

Manifestações dinâmicas, esses folguedos, presentes na exposição por meio de artefatos e criações plásticas, só podem ser compreendidos em sua complexidade e riqueza se consideramos a sua dimensão performática. No universo da cultura popular as palavras brincantes e brincadeiras remetem à numerosas expressões que envolvem celebrações coletivas festivas, de caráter profano ou misto. Brincante tanto pode ser alguém de “dentro” – que ocupa uma função no folguedo – quanto um passante ou turista que nele se envolve de maneira efêmera ou ocasional.

“As expressões populares que constituem a diversidade de nosso patrimônio envolvem criações de artefatos, música, dança, performance e encenação, e nos lembram que somos seres essencialmente coletivos e que gostamos de sê-lo”, afirma Angela Mascelani, curadora e Diretora do Museu Casa do Pontal. E continua:  “Essas manifestações põem em evidência valores presentes no universo da cultura populare permitem que algumas situações cotidianas sejam elaboradas coletivamente, reforçando a dimensão simbólica e os laços identitários comuns. São expressões dinâmicas que se atualizam no tempo e no espaço, signo da nossa riqueza e diversidade cultural”, explica.

Doações

A exposição FIGURAS E BRINCANTES, Arte e Performance na cultura Popular também comemora as novas e expressivas aquisições do Museu que reúne o maior acervo de arte popular brasileira.   “Estamos vivendo um momento único no Museu Casa do Pontal, no qual pesquisadores importantes confiam seus acervos à nossa instituição, por reconhecerem o trabalho de difusão criteriosa da arte popular brasileira que é feito por nós. É o caso da artista, pesquisadora e professora da UFRJ Adriana Schneider que vem colecionando mamulengos nos últimos 18 anos. O mesmo ocorreu em relação à coleção de máscaras recolhidas pela fotógrafa e pesquisadora Maria Mazzillo, cujos exemplares preciosos passaram a integrar também nosso acervo. Outros colecionadores privados, como a empresária argentina MaviMatuti, acabaram de fazer uma expressiva doação de obras. Se, por um lado, o Museu passa por sérios problemas devido à especulação imobiliária no seu entorno, por outro a sociedade reconhece seu alto valor”,  comemora Angela Mascelani, curadora e Diretora do Museu Casa do Pontal.

A exposição

A exposição apresenta obras, de artistas consagrados como Nhozim, Maria de Beni, Lunildes, Capitão Pereira, João Cancio e importantes mamulengueiros tais como Saúba, José Lopes e Pedro Boca Rica.   Na intenção de ampliar a experiência e expandir o conhecimento do público sobre o universo da cultura popular a exposição conta também com expressivo conteúdo documental audiovisual.

Serão exibidos fotos de Renan Cepeda, Marcel Gouterot, Maria Mazzillo e áudios com trechos de encenações de mamulengo e músicas do pastoril e do maracatu. Serão exibidos filmes sobre a cavalhada de Pirenópolis, as “matanças” do Bumba-meu-boi no Maranhão, os bailes de fandango do litoral sul de São Paulo e norte do Paraná, as comunidades jongueiras do Tamandaré, do Quilombo São José e Jongo da Serrinha (com destaque para Mestre Darcy e Vovó Maria Joana). Estes filmes foram dirigidos por Moana Van de Beuque, Guilherme Fernandes, Maria Mazzillo, Andréa de Valentin e realizados por instituições de importância e renome na área como a Associação Cultural Cachuera! de São Paulo, o Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular/CNFCP/IPHAN e o Museu Casa do Pontal.

FIGURAS E BRINCANTES, Arte e Performance na cultura Popular fica ambientada no Museu Casa do Pontal até 28 de fevereiro de 2016.

O pocket-show

Às 17h30 o público irá desfrutar de um pocket-show exclusivo do cantor Otto. Expoente da música brasileira contemporânea, ele apresentará um setlist especial para o evento com seus grandes sucessos, como “Crua”, “Seis Minutos” e “Meu Mundo”.

Ex-percussionista da primeira formação da Nação Zumbi e do Mundo Livre S/A, Otto saiu dos fundos dos palcos para trazer o ousado "Samba pra Burro" à tona. Louro de olhos azuis e nascido em Belo Jardim no Agreste Pernambucano, Otto é descendente de holandeses e índios. Saiu de Pernambuco em 1989 para passar dois anos na França, tocando percussão nas ruas e metrôs de Paris. Na volta, aportou no Rio de Janeiro e chegou a animar o som de uma gafieira ao lado de Jovelina Pérola Negra. Do Rio de Janeiro, Otto rumou para o Recife, quando conheceu duas pontas de lança do movimento mangue beat: Chico Science e Fred Zero Quatro.

 

Nessas idas e vindas, absorvendo as correntes, nascia seu estilo. Sempre embalado pelo som de influências locais, começou a interessar-se pela música eletrônica. Resgatando ritmos brasileiros e fundindo-os ao som eletrônico, raiz e modernidade somaram-se em "Samba pra Burro", numa dobradinha que acentuou-se quando mudou-se de Recife para São Paulo. Foi saudado pela imprensa como autor de um trabalho inventivo e estimulante, numa colagem de maracatu com drum'n'bass, forró com rap.

Sobre o Museu Casa do Pontal

Considerado pelos turistas que vieram ao Brasil durante a Copa das Confederações como um dos principais museus do país, segundo uma pesquisa da Embratur, o Museu Casa do Pontal está em atividade há mais de 35 anos e reúne o maior acervo de arte popular brasileira. Seu acervo, tombado pela Prefeitura do Rio como referência cultural da cidade, é composto por mais de 8.500 peças de 200 artistas brasileiros, produzidas a partir do século XX.

Atualmente, o Museu conta com o patrocínio institucional do Ministério da Cultura, do Governo do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Lei Estadual de Incentivo À Cultura do Rio de Janeiro, da Vale, da Petrobras, do IRB Brasil Re, investimento financeiro do BNDES, parceria institucional do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) e da UNESCO e patrocínio do projeto educação patrimonial da Caixa Econômica Federal.

FIGURAS E BRINCANTES - Arte e Performance na cultura Popular

Abertura: 14 de novembro de 2015, às 15h

Pocket-show do Otto: às 17h30

Exposição: de 15 de novembro de 2015 a 28 de fevereiro de 2016.

Museu Casa do Pontal: Estrada do Pontal, 3295, Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro - RJ. Telefones: 24904013, 2490-2429. Terça a sexta, de 9h30 às 17h. Sábado, domingos e feriados, das 10h30 às 18h. Grátis (para instalação no jardim) e R$ 10 (inteira). Mais informações: www.museucasadopontal.com.br

Entrada franca para toda a força de trabalho acompanhada por mais uma pessoa das empresas VALE, Petrobras, IRB Brasil RE e CAIXA, através da apresentação do crachá funcional.   Desconto de 50% do valor da entrada para os clientes do cartão Petrobras com o cartão.

 

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Figuras e Brincantes
12 de Novembro de 2015